sábado, 27 de março de 2010
México y EE.UU por la Seguridad
quinta-feira, 18 de março de 2010
Chamá-los de Índios sim, mas de Brasileiros é ainda melhor
A Questão Indígena no Brasil
sábado, 6 de março de 2010
La “dictadura” hondureña y la “democracia” cubana
Hola a todos, después de unos seis meses más o menos vuelvo a escribir aquí sobre el caso del golpe de Honduras. La diferencia ahora es que ya no hay secretos más sobre que va a pasar con Zelaya y su família, si Roberto Micheletti va a dejar el poder o si los policías locales con el ejército van a invadir la embajada de Brasil.
Confieso que con mucha felicidad recibí la noticia sobre el reconocimiento del gobierno hondureño del actual presidente, Porfirio Lobo, por parte del Fondo Monetario Internacional (FMI) y del Banco Mundial (BM), pues para mí no hace sentido este país quedarse aislado de la comunidad internacional. Les voy a explicar lo porque pienso así.
Muchos países de Latinoamérica no reconicieron la legitimidad de Lobo en la presidencia hondureña bajo el testimonio de que no se puede regresar el periodo de las dictaduras en este continente. Incluso el bloque Mercado Común del Sur (Mercosur) ha sido unánime sobre esto, o sea, Argentina, Brasil, Paraguay y Uruguay han defendido el regreso de Manuel Zelaya al poder en Honduras para lo bien de la democracia de este país y hasta latinoamericana.
A propósito, esta fue una de las pocas veces que el Mercosur ha llegado a un consenso sobre alguna cosa. Pero no hace sentido no reconocer al nuevo gobierno de Honduras porque la forma como las cosas fueron diseñadas no pertenecen a una democracia, mientras nada se habla sobre el regimen cubano.
Sí, estoy de acuerdo que la salida de Manuel Zelaya de Honduras a través del secuestro hecho por los militares fue una cosa equivocada. Pero dónde está la diferencia entre la llegada al poder de los militares hondureños y la de los hermanos Fidel y Raúl Castro No se pasaron ni siquiera seis meses de la salida de Zelaya del poder y ya ocurrieron nuevas elecciones presidenciales, mientras que en Cuba ya son al menos cinco décadas sin que el pueblo tenga como elegir sus representantes en el gobierno.
Bueno, pero las cosas están cambiando sobre Honduras, como ya les dije el FMI y el BM han reconocido al nuevo gobierno. Espero que luego la comunidad internacional haga lo mismo, incluso mi querido país Brasil, pues decir que no hay democracia en Honduras y no hablar de la de Cuba suena al menos extrañamente.
segunda-feira, 1 de março de 2010
A América sem a "América"
Geralmente, se deixarmos prevalecer o bom-senso quando possuímos intrigas com outra(s) pessoa(s) saberemos que a melhor forma de solucionar tal desavença será através de uma conversa civilizada. Nas Relações Internacionais não são diferentes, a diplomacia prevalece e sempre será o primeiro modo e mais eficaz para a solução de controvérsias existentes entre os sujeitos de Direito Internacional Público: os Estados-nacionais (países) e as organizações internacionais.
Há alguns dias atrás soubemos através da mídia que os representantes dos países da América do Sul e Central juntamente com o Caribe estavam reunidos em Cancun, uma cidade paradisíaca, responsável por grande parte da vinda de turistas dispostos a conhecerem as praias mexicanas. No entanto, o que merece ser destacado nesse encontro não é o banho de sol dos mandatários, mas sim o que eles decidiram durante a reunião.
Talvez pelo fato de termos sido mais informados sobre os escândalos de corrupção no Distrito Federal, as trágicas conseqüências para o Haiti depois do terremoto, os dados econômicos mundiais e outros assuntos, podemos ter deixado escapar um fato curioso na história da citada reunião entre os Chefes de Estado presentes: a criação de um organismo internacional americano sem Canadá e Estados Unidos.
Não é mistério o fato de as questões ideológicas entre a esquerda e a direita na América Latina causarem tensões na vizinhança, basta acessarmos poucos arquivos dos meios de comunicação para relembrarmos as bizarras declarações de Hugo Chávez sobre os mais diversos assuntos, por exemplo, golpe em Honduras, bases militares na Colômbia, crise energética e liberdade de expressão na Venezuela.
Acontece que o gordito não está sozinho nessa linha de raciocínio, pois expressamente fazem parte da equipe o Evo Morales, Rafael Correa e Daniel Ortega (mandatários de Bolívia, Equador e Nicarágua) e há pouco tempo também havia Manuel Zelaya em Honduras para formarem cinco jogadores, o que lhes permitiram disputar uma partida de voleibol ou basquete.
O Grupo do Rio, assim chamado, decidiu trabalhar em prol da criação de um organismo internacional que agregue aos países latino-americanos e caribenhos, isso no estilo de uma Organização dos Estados Americanos (OEA) sem a participação de Canadá e Estados Unidos. O descontentamento por parte da esuqerda para com a falta de eficiência da OEA na resolução de conflitos como no caso de Honduras é o principal motivo para a necessidade do nascimento de uma nova estrutura com credibilidade mundial.
É bem verdade que certos modelos do Direito Internacional já estão enferrujados e precisam de mudanças como é o caso do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), mas o problema colocado aqui diz respeito a exclusão de dois personagens, além dos presidentes de esquerda mais famosos da região possuirem o péssimo hábito de culpar os Estados Unidos por tudo de ruim que acontece no continente.
Pouquíssima gente sabe que os Estados Unidos são responsáveis por 60% do orçamento da OEA e, portanto, o pouco dinheiro investido nesse novo grupo já se torna um dos obstáculos para garantir o sucesso de tal organização. Além disso, o fato de haver pouco dinheiro trará posteriormente o enfraquecimento da instituição e, possivelmente a sua extinção.
“O Canadá não é importante”, afinal de contas, o que sabemos sobre esse país a não ser o fato de ser mais um membro do NAFTA e que atualmente é sede das Olimpíadas de Inverno? No entanto, tentar ignorar os EUA é dar um tiro no próprio pé, pois este país é o maior mercado consumidor e a maior economia do planeta (ainda que os chineses estejam cada vez mais próximos de serem o coringa do baralho). É como se estivéssemos dando as costas para um grande cliente de nossas mercadorias e, consequentemente, impedindo a abertura de portas que gerariam possíveis inúmeros empregos diretos e indiretos.
Além disso, excluir um vizinho também é sinônimo de hipocrisia aos países que durante anos reclamaram por estarem no esquecimento pelas economias mais desenvolvidas do mundo (EUA, Europa e Japão).
Dessa forma, o conflito de interesses por questões ideológicas, políticas, econômicas e até geográficas na América Latina parece que terá muitos capítulos a serem assistidos por nós. Pelo menos enquanto os mandatários continuarem roubando a cena e não sentando civilizadamente para resolverem suas contendas.