sábado, 30 de abril de 2011

La boda real, pero no mucho


¡Hola! ¿Qué tal? Saludos (especialmente) a todos hispanohablantes de todo el mundo. Ya hacía mucho tiempo que tenía una deuda con ustedes, pues ya no recuerdo cuando fue mi último post aquí en esta lengua fantástica que es la Española.

Hoy, me gustaría compartir sobre este acontecimiento que ya hace unos meses que ha sido destacado por la prensa internacional, y que en esta última semana ha ganado repercusiones aún mayores. Por supuesto que estoy hablando de la boda real inglesa que se sucedió en el pasado viernes.

Sabemos que (o por lo menos deberíamos saberlo) que la gran mayoría de las cosas hechas por la realeza tienen más significado simbólico que en realidad. Haya vista que por mucho tiempo, en un pasado no muy lejos, la monarquía fue la principal forma de gobierno en la Historia Occidental.

Por ello, no hay como huirnos de los aspectos políticos que se lo llevan. Creo que casi todos que me conocen están seguro que mi visión política es de derecha, así siendo, estoy de acuerdo con algunos elementos de nuestros sistema de gobierno que han sido heredado por el viejo continente.

Ahora, tengo que decirles que la monarquía siempre fue un gran chiste para mí, sobretodo actualmente. Los países occidentales mucho hablan sobre democracia en Naciones Unidades, incluso hacen intervenciones militares en su nombre en países como Libia, Irak e Afganistán. Claro que la reina Elizabeth II no es dueña de Inglaterra, ni siquiera tiene poder de decisión como el primer ministro David Cameron para decidir como las cosas van a ocurrirse en su país. Pero, ya que están tan preocupados realmente con los problemas de otras regiones del mundo… ¿Por qué no utilizar este río de dinero desperdiciado con la “familia real” para ayudar a los niños con hambre y SIDA en África?

Una vez he visto en la televisión que un vestido de la reina de Inglaterra ha sido vendido en una subasta por US$ 250.000,00. ¿Ustedes creen? Esto es una falta de respeto con el proprio ser humano, o como diría el presidente venezolano Hugo Chávez: ¡Que indignidad!

Gran Bretaña no es la única nación en Europa que posee su realeza, pero en países como Suecia, donde la realeza también es famosa, la oposición ya cuestiona con más fuerza y frecuencia sobre los gastos financieros que el país tiene para mantener su familia real como algo simbólico.

Por supuesto que no he perdido mi tiempo para asistir la boda real del príncipe William con la ahora Lady Kate. Tampoco quiero saber sobre lo tanto de dinero que ha sido gasto con esta boda. Ya pasamos una década del siglo XXI y del tercer milenio, pero todavía admiramos la monarquía… No sé, tal vez no hacemos justicia con la fecha a la cual nos encontramos.

domingo, 13 de março de 2011

Deus é brasileiro (?)


Meu, que saudade do meu blog. Já fazia um bom tempo mesmo desde o meu último post por aqui. Se quisessem ter entrado na justiça com uma medida usucapião contra essa minha propriedade, com certeza teriam ganhado a causa. kkkkkk

Acontece que eu estive em um período de reciclagem cerebral, já estava com idéias brilhantes (se é que algum dia eu já tive uma) para compartilhar com vocês por aqui. Porém, volto mais uma vez a salientar que escrever é uma das minhas atividades favoritas e, por isso estou aqui para quebrar esse tabu histórico de abandono de blog.

Muito bem, mas o que aconteceu de tão surpreendente para eu estar de volta à ativa por aqui? Ora, nada mais nada menos do que o grande e devastador terremoto no Japão acompanhado de ondas gigantescas cujo nome é dado de tsunami (o que traduzindo significa isso mesmo: onda gigante). E sempre quando acontecem essas catástrofes naturais, a imprensa (seja ela nacional ou internacional) se torna um tanto quanto enjoativa, tendo em vista que este será o assunto por pelo menos umas 48hs em todo o mundo.

Ao mesmo tempo, também voltamos à tecla de que somos um país (Brasil) ricamente abençoado por sermos tropical, termos Pelé e o melhor futebol do mundo, Carnaval e, principalmente a ausência de maremotos, terremotos e erupções vulcânicas. Dessa forma, vêem os comentários de que, adivinhem... Deus é brasileiro.

Mas daí eu faço uma pergunta: será mesmo? Pois sabemos que o terremoto em terras nipônicas atingiu uma magnitude de 8,9 graus na escala Richter, sendo que alguns especialistas já falam que foi de 9. Além disso, até o momento que vos escrevo este post o número de mortes beira os 1.600. De fato, é algo impressionante, mas voltando ao tema central por aqui, dou apenas alguns exemplos pra contrariar essa “tese” de que Deus é brasileiro:

1 - Ainda pertencemos à classe do subdesenvolvimento, mesmo alguns afirmando que este é o melhor país do mundo;

2 - Nossa carga tributária é elevadíssima (mesmo assim, os serviços públicos prestados à população correspondem como se déssemos esmola ao governo);

3 - Nossos “representantes” em Brasília-DF possuem um salários de fazer inveja nas grandes companhias mundiais (sem falar que uma dessas boladas vai pro Tiririca);

4 - Estamos criando uma geração de crianças mal-educadas, visto que os pais, segundo a “justiça”, não devem ser “autoritários”;

5 - Embora a Constituição me dê o direito de ir e vir, eu não tenho segurança pra exercer tais ações;

6 - O nosso maior orgulho “cultural” é o Carnaval, o mesmo período em que o índice de transmissão de DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) acelera mais do que um carro de Fórmula 1;

7 - Não vou nem entrar no debate sobre a aprovação de casamento homossexual e, adoção de crianças por parte desses “casais”;

Então, o fato de não sentirmos a fúria da natureza de uma forma tão brutal como o Japão, Sri Lanka, Chile e tantos outros países não prova esse papo de cachaça de que Deus é brasileiro. Conseguem imaginar o SUS atendendo as vítimas de um terremoto no Brasil? E a logística ao transporte dessas mesmas vítimas com estradas em condições precárias (se não forem privatizadas)? Pois é, eu também não consigo pensar.

Enfim, Deus é brasileiro? No fim, tenho a certeza de que Ele é muito do misericordioso por não nos colocar numa chama zona de risco pelas placas tectônicas. Vamos falar a verdade, o Brasil com tudo isso e mais as catástrofes naturais... Viveríamos num local de fazer inveja ao diabo. Até a próxima!