domingo, 12 de agosto de 2012


Pra que esse antiamericanismo todo?


Milagres acontecem, sim! Pois quase um ano e meio se passou (ou mais) e volto a escrever um post aqui no meu blog. Não posso desperdiçar esse espaço de liberdade para de refletir meus pensamentos malucos com um leitor mais maluco do que eu. Hahaha
Estou disposto a escrever algo sobre as Olimpíadas de Londres 2012, mas fugindo do papel de “pegadora de pé” como a imprensa brasileira interpreta (muitas vezes de forma injusta, que se diga de passagem). Eu gostaria de deixar a minha opinião sobre essa dor de cotovelo que muitos sentem dos EUA por este país se tratar de uma potência em todos os sentidos (econômica, militar e esportiva).
Fico assustado com a forma como inúmeros brasileiros fazem questão de torcerem contra os atletas desse país. Não fazem ideia das regras do esporte que estão assistindo, mas se for um(a) atleta dos EUA que estiver competindo: - vou torcer pelo outro país.
Às vezes nem se importando se o outro competidor pertence a uma nação famosa por violação aos direitos humanos e coisas do gênero, por exemplo, China, Arábia Saudita, Uganda, etc. (Se é que existe algum atleta de Uganda)... Enfim, o importante é secar os EUA para que este não conquiste mais uma medalha de ouro no seu hall invejável.
Eu já penso diferente. (Que novidade né?) Sou fã do incentivo que o esporte recebe nas terras do Tio Sam. E a cada fechamento do quadro de medalhas nas Olimpíadas nós vemos os frutos colhidos pelos atletas estadunidenses oriundos de um alto investimento recebido por parte do governo.
Pergunte a profissão para um deles e logo te dirão de boca cheia: “- Sou atleta”. E enquanto isso aqui no Brasil (sede dos próximos jogos olímpicos) o que acontece? Só “sentimos orgulho” do nosso hino em partidas da seleção brasileira de futebol em Copas do Mundo ou quando um atleta conterrâneo conquista uma medalha de ouro. Um(a) vencedor(a) de verdade, pois se o dia-a-dia de um “trabalhador comum” é de superação, imaginem a de um atleta que nem salário fixo recebe? Pelo menos não até conseguir fama depois de ter lutado contra tudo e contra todos.
Acordem brasileiros! Não temos que invejar “os caras”, e sim que copiá-los. Assim como fizeram com o nosso futebol. Hoje é difícil conseguir uma vitória simples de 1x0 contra as mais desconhecidas seleções. Por que? Pergunte a qualquer um estrangeiro e logo te dirá: “- Aprendemos com o Brasil”. Então, deixemos o nosso ego de lado e copiemos o tratamento, respeito e a seriedade que os Estados Unidos da América têm com relação ao esporte e, principalmente com seus atletas.

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